O que devo pensar com esta reportagem fotográfica?
Que somos um povo inculto, que deixa o seu património chegar a este estado?
Que somos um povo pobre, que entre colocar comida na mesa e fazer obras num edifício destes, é evidente que ter a comida na mesa tem prioridade?
Que somos um povo onde ser proprietário de algo, é muito bonito de dizer , mas que ninguém quer lidar com as consequências e as obrigações de ser-se dono de algo, como limpar, recuperar e restaurar o que é seu?
Somos um povo de mente curta… Essa é que é a verdade.
Mas como é que um edifício destes pode ser propriedade privada? Então não era antiga igreja paroquial? Quando era igreja paroquial, já era propriedade privada?
confesso que só ainda investiguei sobre as origens desta igreja. Mas (embora não tenha a certeza) penso que foi propriedade do seminário de Resende, e depois foi vendida juntamente com as propriedades associadas! – volto a referir, esta informação não está confirmada. O que posso garantir, é que em meados do sec. XX foram lá celebrados cultos – abertos a toda a população – e a igreja já era propriedade privada.
Obrigado!
Que post de luxo!
Se não estivesse tão isolado ainda me aventurava a ir fotografá-lo.
É um crime deixarem degradar o nosso património.
O P&B acentuou-lhe a ancestralidade.
Obrigado Elisa!
Se fores lá visitar é melhor levares um capacete de segurança, igual ao das obras… senão ainda me sinto responsável se cair alguma telha na cabeça!!! 😛
Eu também fiquei desiludido por ver uma igreja que fez parte da história desta zona do Douro, e que poderia ter sido preservada, estar a ser vandalizada e a degradar-se a um ritmo elevado. Mas isto é propriedade privada, e tudo depende da cultura dos proprietários, e estes não souberam respeitar a memória deste imóvel.
Só uma coisa: a foto é a cores!!! 😮
Só posso dizer que me converti… depois de ver este super post, Paulo!
Magnífico… em termos de imagens, informação geográfica, histórica, e na divulgação do triste estado de abandono e desrespeito a que tal monumento chegou.
E hoje saio daqui a fazer uma vénia, prestando homenagens… voltada para Meca… e para este blog… que está a ficar um espanto, de dia para dia.
Está do melhor, que tenho visto por aí!
Muitos parabéns, Paulo!
Um abraço
Ana
Muito obrigado Ana!
Este é um post fora do habitual, mas achei que esta informação devia estar disponível. Como não há muita informação sobre o imóvel, e eu fiquei curioso sobre ele – tinha alguns elementos românicos -, fiz esta breve compilação da informação que encontrei! Talvez no futuro consiga juntar mais alguma informação…
O que devo pensar com esta reportagem fotográfica?
Que somos um povo inculto, que deixa o seu património chegar a este estado?
Que somos um povo pobre, que entre colocar comida na mesa e fazer obras num edifício destes, é evidente que ter a comida na mesa tem prioridade?
Que somos um povo onde ser proprietário de algo, é muito bonito de dizer , mas que ninguém quer lidar com as consequências e as obrigações de ser-se dono de algo, como limpar, recuperar e restaurar o que é seu?
Somos um povo de mente curta… Essa é que é a verdade.
Mas como é que um edifício destes pode ser propriedade privada? Então não era antiga igreja paroquial? Quando era igreja paroquial, já era propriedade privada?
Parabéns por este post de serviço público.
confesso que só ainda investiguei sobre as origens desta igreja. Mas (embora não tenha a certeza) penso que foi propriedade do seminário de Resende, e depois foi vendida juntamente com as propriedades associadas! – volto a referir, esta informação não está confirmada. O que posso garantir, é que em meados do sec. XX foram lá celebrados cultos – abertos a toda a população – e a igreja já era propriedade privada.
Obrigado!
Que post de luxo!
Se não estivesse tão isolado ainda me aventurava a ir fotografá-lo.
É um crime deixarem degradar o nosso património.
O P&B acentuou-lhe a ancestralidade.
Beijinhos.
Obrigado Elisa!
Se fores lá visitar é melhor levares um capacete de segurança, igual ao das obras… senão ainda me sinto responsável se cair alguma telha na cabeça!!! 😛
Eu também fiquei desiludido por ver uma igreja que fez parte da história desta zona do Douro, e que poderia ter sido preservada, estar a ser vandalizada e a degradar-se a um ritmo elevado. Mas isto é propriedade privada, e tudo depende da cultura dos proprietários, e estes não souberam respeitar a memória deste imóvel.
Só uma coisa: a foto é a cores!!! 😮
Só posso dizer que me converti… depois de ver este super post, Paulo!
Magnífico… em termos de imagens, informação geográfica, histórica, e na divulgação do triste estado de abandono e desrespeito a que tal monumento chegou.
E hoje saio daqui a fazer uma vénia, prestando homenagens… voltada para Meca… e para este blog… que está a ficar um espanto, de dia para dia.
Está do melhor, que tenho visto por aí!
Muitos parabéns, Paulo!
Um abraço
Ana
Muito obrigado Ana!
Este é um post fora do habitual, mas achei que esta informação devia estar disponível. Como não há muita informação sobre o imóvel, e eu fiquei curioso sobre ele – tinha alguns elementos românicos -, fiz esta breve compilação da informação que encontrei! Talvez no futuro consiga juntar mais alguma informação…